pCell: a internet que pretende ser mais rápida do que o 4G
Basta lembrar a última vez em que ficou sem sinal no seu celular, para pensar em responder à pergunta positivamente. Ficar sem internet ao passar por determinados lugares, não ter rede disponível ou até mesmo navegar em velocidades baixas são situações tão comuns para o nosso dia a dia que parece soar estranho pensar em uma velocidade ainda melhor.
A mais nova delas é a pCell, ou tecnologia pessoal, cujo objetivo é acabar com a lentidão e ainda melhorar o sinal em celulares. A necessidade surgiu depois de perceber falhas no sistema de telefonias celulares. O autor da ideia é o americano Steve Perlamn, empresário que criou a OnLive, rede de jogos nas nuvens e ganhou grande repercussão no mundo tecnológico por essa produção. A nova invenção dele é a startup Artemis, que será responsável pela produção da pCell.
LTE X pCell
De acordo com o site Buniessweek, a tecnologia de Perlamn pretende acabar com o congestionamento e a demanda baixa de sinal da rede sem fio, dando a cada smartphone e tablet sua própria conexão. Na rede que utilizamos hoje em dia (sistema LTE – Long-Term Evolution), é como se todo mundo estivesse debaixo de uma “nuvem de sinal”, e quando nos deslocamos pelas ruas utilizando o celular, simbolicamente, estamos passando de uma nuvem de dados para outra. Ao ficarmos sem sinal, significa que passamos por um “buraco negro” no sistema, um ponto cego, no qual a “nuvem” de dados não conseguiu fazer a cobertura.
O objetivo da pCell é que a propulsão de dados seja o contrário. Por meio de vários transmissores próximos entre si, toda vez que um sinal cruzar o outro, nesse exato ponto de cruzamento, vai se formar uma pequena célula que vai reforçar o sinal para o celular que estiver perto.
O site brainstorm9 fez uma imagem para referenciar a situação. Veja que, na primeira, são mostradas as nuvens separadamente, nada se mistura, e existem os buracos. Já na segunda figura, é possível ver que há uma relação triangular, em que os sinais misturam-se:
A pCell é formada por transmissores tão pequenos que podem ser segurados com as mãos e instalados facilmente em telhados, postes de iluminação, paredes, cidades pequenas, shoppings, estádios de futebol, por exemplo. O objetivo é: quanto mais transmissores no local, melhor, pois o sinal será ainda mais intensificado. A intenção é buscar parcerias com operadoras para expandir a pCell.
A análise do site Venture Beat em relação à banda larga sem fio é de que a tecnologia pCell transforma todo o problema de dentro para fora, explorando interferência, e combinando sinais de rádio transmitidos a partir de múltiplas estações. Mesmo em fase de teste ainda, a pCell, ou tecnologia celular pessoal, foi apresentada na Universidade de Columbia. O teste foi exibido em iPhones, tabletes, TV de streaming transmitindo House of Cards da Netflix, através de seu próprio equipamento de rede sem fio. Parece que deu certo.
Falta agora experimentar a ideia na “vida real”. Para tanto, a Artemis pretende instalar cerca de 350 transmissores em San Francisco, Estados Unidos, nos próximos meses. Se os testes forem satisfatórios, a empresa deverá iniciar suas operações comerciais no fim de 2014.
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