Os fiascos no ramo da internet e da tecnologia em 2012
Muita coisa boa aconteceu no setor de internet e tecnologia em 2012: das vendas recorde do smartphone Samsung Galaxy S III ao lançamento do Nintendo WiiU e do Windows 8, passando pelo sucesso das startups financiadas por crowdfunding e pela chegada de diversos serviços estrangeiros ao Brasil, como iTunes Store, Netflix, Amazon e Steam. Mas nem tudo deu certo. Confira alguns dos maiores fiascos tech do ano:
- Zynga compra Draw Something: criado pela empresa OMGPOP, o aplicativo de desenho com versões para iOS e Android se tornou, apoiado pelo Facebook, bastante popular em 2012. Tanto que chamou atenção da Zynga, criadora de Farmville e Cityville, que comprou o jogo por US$180 milhões. Uma péssima compra. Logo no primeiro mês após a venda, o game perdeu 1/3 de seus usuários diários na internet.
- Microsoft Surface RT: a febre dos tablets já se espalhou pelo mundo faz tempo e a Microsoft precisou de dois anos e meio para finalmente entrar na briga. E, quando o fez, não agradou. Conhecido como “o tablet Windows que não roda Windows”, o produto simplesmente não roda a maior parte dos aplicativos feitos para a plataforma da Microsoft, o que seria um atrativo para o tablet que é tão caro quanto um iPad, mas muito menos funcional. Para piorar, Oprah Winfrey (garota-propaganda paga pela companhia), ao tweetar que tinha comprado 12 Surfaces RT para dar de presente de Natal para os amigos, usou o app do Twitter para iPad.
- Mapas da Apple: errar é humano e, como qualquer outra empresa, a Apple também comete alguns equívocos. Mas raramente um como este. Substituir o Google Maps por um serviço de mapas próprio acabou se mostrando uma péssima ideia. O Apple Maps foi lançado antes de estar pronto e, de tão ruim, virou piada. A solução do problema, de certa forma, veio no fim do ano, com o retorno do Google Maps ao iOS em forma de aplicativo.
- Fechamento do Megaupload: o alemão Kim “Dotcom” Schmitz ficou rico com o site Megaupload, no qual qualquer pessoa podia hospedar e compartilhar todo tipo de arquivo – inclusive coisas pirateadas. A marca era forte e, em seu auge, o site respondia por 4% de todo o tráfego da internet (11% no Brasil). Mas os executivos donos dos direitos autorais supostamente infringidos pelo site não gostavam nada disso e convenceram o FBI a montar uma operação para prender Schmitz. O site saiu do ar e hoje seu criador responde a um processo na justiça. No desenvolvimento do caso, porém, arquivos de muita gente inocente foram destruídos.
- Facebook no mercado de ações: foi a maior oferta pública de ações na história da internet, com o valor de mercado começando no patamar dos US$104 bilhões. Mas em apenas três meses o valor caiu pela metade. O resultado foi que bilhões de dólares foram perdidos pelos que se apressaram na compra. E com isso a marca Facebook ficou bastante arranhada.
Veja também: Os melhores Google Doodles de 2012.
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