Nesta quarta-feira (21), o WhatsApp surpreendeu a todos lançando a versão web do aplicativo. Usuários de BlackBerry e aparelhos com Android ou Windows Phone já conseguem acessar a página do app e usar a ferramenta. Mas de acordo com o Techtudo, Jan Koum, fundador do WhatsApp, declarou que a empresa não está trabalhando em um versão para iPhone, e o problema estaria em limitações da plataforma da Apple.

Nós não perdemos tempo e testamos o mensageiro. A primeira dificuldade foi fazer o login, quando acessamos o site encontramos um QR Code e abrimos o leitor instintivamente, o que não era necessário.

O Facebook anunciou, nesta quarta-feira (19), a compra do serviço de mensagens instantâneas WhatsApp por US$ 16 bilhões. A rede social já havia tentado comprar o aplicativo, em dezembro de 2012, porém, o valor da proposta na época não foi divulgado e a venda não foi realizada.

A informação da compra foi confirmada por meio de um documento enviado a Securities and Exchange Comission (SEC), órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil, que regula o mercado de ações. A aquisição ainda está sujeita à aprovação, mas deve ser concluída até o fim de 2014.

O pagamento será realizado por meio de 12 bilhões de dólares em ações do Facebook e 4 bilhões de dólares em dinheiro. Outros 3 bilhões de dólares em uma emissão futura de ações serão pagos aos criadores do aplicativo se eles permanecerem trabalhando para o Facebook nos próximos quatro anos, o que elevaria o valor total do negócio a 19 bilhões de dólares.

Que o WhatsApp vem crescendo não é mais novidade. O que a assusta é a velocidade desse crescimento. Durante a conferência Digital-Life-Design (DLD), realizada em Munique, na Alemanha, na semana passada, o presidente-executivo e criador do serviço, Jan Koum, fez um anúncio surpreendente: desde dezembro de 2013, 30 milhões de pessoas passaram a usar o WhatsApp, fazendo com que a plataforma tenha, atualmente, 430 milhões de usuários cadastrados.

Durante a apresentação de resultados trimestrais do Facebook, no fim de outubro, nos Estados Unidos, o diretor financeiro da empresa apresentou um relatório onde aponta que a rede social teve um declínio de usuários diários, principalmente entre os adolescentes.

Executivos do Facebook começam a demonstrar preocupação sobre o assunto e estão criando novas maneiras de reaproximar os usuários. Aqui no Brasil, os adolescentes, com idade de 13 a 17 anos, representam 14% dos 86 milhões de membros e são considerados a segunda maior população na rede, entretanto, parece que a tendência – de preferir os aplicativos – está se consagrando também.

O que os apps têm?

Há pouco tempo você via pessoas concentradas em seus celulares por que estavam conectadas ao Facebook, postando fotos, vídeos, as atividades do dia a dia, etc. Hoje a realidade mudou um pouco: os usuários, principalmente os adolescentes, estão conectados em aplicativos como Whatsapp,  Snapchat,  Instagram  e  Twitter .

Além dessa facilidade, o ponto principal dessa migração dos jovens é a privacidade,

Após a bomba revelada por Edward Snowden de que as informações de todo norte-americano eram vigiadas pelo presidente dos EUA, Barack Obama, a onda de pessoas preocupadas com a segurança daquilo que falam, escrevem e compartilham aumentou consideravelmente, assim como os protestos contra esse tipo de espionagem.