Durante a tempestade Sandy, bem como nos momentos que sucederam o acontecido, Twitter, Facebook e Instagram foram tomados por uma avalanche de conteúdo relacionado ao evento. Não apenas por parte de pessoas acompanhando de longe, mas principalmente por aquelas que estavam nas áreas afetadas pela catástrofe. Isso pode levantar a questão: por que as redes sociais não são deixadas de lado nem em meio às tragédias? Especialmente se você não souber responder a essa pergunta, vale continuar a leitura do post.

Criado em 2006, o Twitter cresce consideravelmente a cada ano. Estimava-se ter cerca de 4,5 milhões de usuários em 2008 e fechou 2011 com a incrível marca de 465 milhões; o Brasil ocupou o segundo lugar dos países com maior quantidade de cadastros: 33,3 milhões. Foram 175 milhões de tweets por dia. Tweets estes que não serviram apenas para conversas triviais, piadas ou o dia a dia de alguma celebridade, também foram usados para mobilizações políticas, como a que houve na Moldávia (pequeno estado entre Romênia, Ucrânia e Rússia), no Egito e na Tunísia. Durante o histórico apagão de 2009, a rede do passarinho foi a responsável por transmitir as primeiras informações das regiões atingidas. No Japão, após o terremoto que vitimou mais de 10 mil pessoas, a população utilizou o microblog para buscar informações sobre as vítimas.

Prepare-se para se sentir no Facebook quando acessar o Twitter. A rede social de microblogging teve seu visual repaginado e agora conta com uma imagem de capa, mais ou menos como a que fica no topo da linha do tempo na rede do Zuckerberg. Por enquanto a novidade ainda não é válida para todos os usuários, mas o Twitter já deixou avisado que esse será o design-padrão em alguns meses.

Evan Williams e Biz Stones, criadores do Twitter e da plataforma de publicação Blogger, apresentaram na última quarta-feira o Medium, uma espécie de rede social que dá novas possibilidades aos usuários.

O serviço é apontado como a junção das redes sociais Pinterest e Tumblr e do serviço de bookmark Digg. A ideia é que o usuário possa marcar as páginas que achou interessante e organizá-las de acordo com temas, e essas seções ficam disponíveis para que outras pessoas possam acessar e votar nos conteúdos postados.

Apenas algumas marcas convidadas, como Best Buy, Chevrolet, Coca-Cola, Dell e Disney, estão testando as brand pages – páginas empresariais do Twitter. Hoje, no blog da Magic Web Design, vamos falar um pouco dessa novidade, que em breve deve ser liberada para todos.

Com o que se parece?

O layout da página não se distancia muito do que estamos acostumados a ver nos perfis pessoais, com a excessão de um banner promocional abaixo da descrição do perfil e a possibilidade de deixar um tweet promovido, que aparece acima de todos os outros na timeline própria.