Há décadas o ser humano é fascinado por inteligência artificial (I.A.) e máquinas com emoções. Nos cinemas, esse cenário costuma ser ambientado em dois extremos: a aniquilação da humanidade pelos robôs, como na trilogia Matrix, e máquinas que evitam a destruição do planeta Terra, como em Wall-E.

Mas a obsessão por robôs inteligentes deixou o universo da ficção científica para ser discutida pelos maiores cérebros do mundo. Nas últimas semanas, Stephen Hawking, Elon Musk e Bill Gates vieram a público alertar as pessoas sobre os riscos da inteligência artificial em robôs, que poderão substituir a força de trabalho humana e até mesmo se voltar contra a população.

De acordo com dados divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) no ano passado, o número de telefones celular no Brasil já passa de 247,2 milhões. É mais que a população brasileira (de 190,7 milhões – IBGE, 2010)! Assim sendo, você que está lendo isso provavelmente tem o seu e está familiarizado com o funcionamento do aparelho e de seus acessórios. Na tomada ou por USB, é certo que você precisa usar um cabo para recarregar a bateria do seu celular, não é? Na verdade, não mais. Com os carregadores sem fio, celulares e gadgets em geral já podem ser carregados sem estar fisicamente conectados a uma fonte de energia elétrica.

Você por acaso já ouviu falar de cibridismo? O termo, que serviu de base para o filme Exterminador do Futuro, protagonizado pelo 38º governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, faz referência à ideia de que estamos unindo o mundo virtual ao mundo real. Lembram o ciborg com inteligência artificial? Pois é, estamos caminhando para isso!

E se você parar para pensar, não é exagero. Em 2011, de acordo com a consultoria britânica Canalys, o mercado de smartphones cresceu 63%, se comparado a 2010. No Brasil essa alta foi ainda maior: dados da consultoria GFK mostram que as vendas de iPhones, Nokias, aparelhos BlackBerry e outros com acesso à internet cresceram 115% entre janeiro e novembro do ano passado. Ou seja: a tecnologia “já está grudada em nossas mãos”.