Na contramão de produções que nos fazem sentir medo de espíritos, serial killers ou monstros, Black Mirror, série britânica criada e escrita por Charlie Brooker, causa desconforto por abordar o lado obscuro de criaturas muito mais próximas: nós mesmos.
Lançada em meados de julho, Stranger Things, produção original da Netflix, em pouco tempo se tornou um estrondoso sucesso. Com a popularização da série, que se passa em 1983 e mistura suspense sobrenatural com inúmeras referências a outros programas e filmes dos anos 80, viralizaram também os memes.
Com o Netflix dominando as TVs ao redor do mundo, uma pergunta começa a ser levantada, será o fim das operadoras de televisão a cabo? É cedo para prever, mas uma coisa é certa, elas têm uma concorrência forte – e eficiente – pela frente.
Recentemente, a Sony e a Apple também quiseram seguir essa tendência, e estão desenvolvendo seus próprios serviços de streaming. A Sony, que começou testes neste mês em três cidades norte-americanas, tem projeto de fornecer sinal de 50 emissoras através do Playstation. Já a Apple ainda está em fase de desenvolvimento, mas prometeu lançar sua ferramenta on-line ainda em 2015, com cerca de 25 canais.
A televisão é um dos meios de comunicação mais influentes e utilizados em todo o mundo desde sua criação, na década de 1920. Estima-se que 99% das famílias norte-americanas possua pelo menos um aparelho, com a maioria apresentando até mais que um televisor por residência. Entretanto, desde 2004, segundo pesquisas realizadas pela Pew Research, a TV vem perdendo espaço na briga com as mídias digitais. No ano em questão, 57% dos espectadores nos Estados Unidos preferiam buscar notícias e informações pela televisão, enquanto apenas 24% recorriam aos meios digitais.