Em menos de dois dias o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito como o novo papa, cargo atribuído como posição máxima da Igreja Católica. Mas muito antes de a fumaça branca anunciar que a instituição religiosa já tinha um novo líder, na internet o assunto dominava as redes sociais, fazendo do conclave um dos fenômenos midiáticos de 2013.

Da renúncia do agora papa emérito Bento XVI ao anúncio do novo papa, proliferaram infográficos, vídeos e materiais interativos com o intuito de explicar como funciona o conclave, quem eram os cardeais mais cotados para exercer o cargo, bancos de apostas, enfim, uma onda digital invadiu a Igreja e a colocou nos holofotes do universo on-line.

Você é daqueles que não consegue ficar muito tempo sem atualizar seu perfil no Facebook ou passar pela timeline para se informar sobre o que está acontecendo na sua rede de contatos? Pois saiba que essa prática é comum para a maioria dos adeptos das mídias sociais, e mesmo a rede de Mark Zuckerberg perdendo usuários em alguns países, há pessoas que ainda passam boa parte do dia on-line na rede social.

Um aplicativo desenvolvido pela empresa de softwares GigaWatch promete calcular quantas horas são gastas no Facebook com o programa chamado TimeRabbit, que chegou a estimar a quantidade de horas que os americanos permanecem on-line por dia; são, em média, sete horas e 45 minutos. Com o software, que por enquanto está disponível apenas para computadores com Windows, é possível emitir relatórios semanais ou mensais com dados coletados independentemente do navegador utilizado.

Esta semana (que começou no dia 4 de março de 2013) vem sendo uma das mais agitadas para os meios de comunicação e portais de notícias em muito tempo. Dois acontecimentos, entretanto, receberam destaque; entre o início do processo que escolherá o novo Papa, a controversa eleição de Marco Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos, o primeiro caso de cura funcional da Aids, o novo visual do Facebook, o julgamento do goleiro Bruno e tantos outros fatos importantes, a morte de duas personalidades públicas dominaram as manchetes: a do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e a do líder da banda Charlie Brown Jr, Chorão. E como não poderia deixar de ser, esses assuntos repercutiram muito também nas redes sociais.

Quem poderia imaginar que um tweet publicado na manhã deste domingo (03) na página oficial do Ministério da Defesa poderia registrar mais de 3 mil retweets e ainda cerca de 600 perfis que consideraram a publicação como favorita?

Com uma base de usuários que gira em torno de 1 bilhão, o Facebook se consolidou como a maior rede social do mundo. Aqui no Brasil foram quase 30 milhões de novas contas criadas em 2012, fazendo do país o segundo maior em acessos à rede (atrás apenas dos EUA). Buscando esse mesmo sucesso, outra gigante da internet apostou na criação de uma nova rede social que ampliaria a experiência on-line e integraria as ferramentas da empresa como nenhuma outra plataforma, batizando-a como Google+.