Hello, it’s me! Enquanto todos estão com os olhos voltados para o Facebook, o engenheiro turco Orkut Büyükkökten, criador da extinta rede social que leva seu nome, vem analisando o mercado e agora está de volta com sua nova e ambiciosa rede social, a Hello.
Já há algum tempo mídias sociais de perguntas e respostas têm se destacado entre as mais famosas. O primeiro exemplo, surgido em 2009 e popularizado em 2010 fez muito sucesso e foi até usado por empresas como uma forma de SAC e interação com os clientes, mas sem muitas explicações o Formspring encerrou os serviços em abril deste ano.
Existem milhares de redes sociais espalhadas pela internet. Algumas são exclusivas para pessoas bonitas, outras feitas para os adeptos da traição e há aquelas generalistas, focadas na grande massa. Por ser tão vasto esse mundo, é comum as redes se “reinventarem”. Neste ano, o Orkut passou por mudanças – que não deram certo –; o Facebook mudou completamente a timeline do usuário, deixando algumas pessoas felizes, como Mark Zuckerberg, que chorou de emoção quando divulgou a novidade, e outras “p” da vida; e agora, perto da vinda do Papai Noel, foi a vez do YouTube.
A maior rede socialde vídeos on-line divulgou recentemente diversas mudanças, tanto em seu layout como na forma de navegação. Ao entrar na página inicial do YouTube, o usuário percebe que no lado esquerdo existe uma nova coluna feita para organizar os vídeos por meio de categorias. Há, por exemplo, as subdivisões “Em Alta”, “Popular”, “Humor” ou “Entretenimento e Esporte”. Ou seja: ficou mais fácil encontrar um vídeo.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, no início desta semana, que o provedor não é obrigado a controlar o conteúdo prévio. De acordo o órgão “a fiscalização prévia, pelo provedor de conteúdo, do teor das informações postadas na web pelos usuários não é atividade intrínseca ao serviço prestado, de modo que não se pode reputar defeituoso, nos termos do art. 14 do CDC, o site que não examina nem filtra os dados e imagens nele inseridos.”.
Com essa decisão, a Google Brasil Internet Ltda não vai precisar indenizar um usuário, morador de Pirapora (MG), que moveu uma ação contra a empresa em 2007, alegando ter sido ofendido no Orkut. Em primeira instância, o Google havia perdido e teria que pagar R$ 8.300 de indenização ao rapaz. Agora, com essa decisão do STJ, o cenário deu uma reviravolta.
Alguns empresários com certeza já ouviram aquele discurso dos marqueteiros e publicitários: “Ah, sua empresa precisa estar nas mídias sociais”. Mas olhem senhores, é a pura verdade. Vamos pensar juntos: no marketing tradicional, por exemplo, antes de uma campanha ser lançada, é necessário fazer uma extensa pesquisa sobre o público-alvo – idade, onde mora, sexo, do que gosta, o que odeia, etc, certo?
E, mesmo realizando essa pesquisa, que muitas vezes sai extremamente cara, os dados vêm incorretos, já que as informações são generalistas. Não que esse tipo de estratégia seja ruim ou ultrapassada, ok? Mas falta precisão.