A televisão é um dos meios de comunicação mais influentes e utilizados em todo o mundo desde sua criação, na década de 1920. Estima-se que 99% das famílias norte-americanas possua pelo menos um aparelho, com a maioria apresentando até mais que um televisor por residência. Entretanto, desde 2004, segundo pesquisas realizadas pela Pew Research, a TV vem perdendo espaço na briga com as mídias digitais. No ano em questão, 57% dos espectadores nos Estados Unidos preferiam buscar notícias e informações pela televisão, enquanto apenas 24% recorriam aos meios digitais.

Todo brasileiro sabe que a internet oferecida no País não é das melhores, muito menos das mais baratas. Entretanto, a popularização dos smartphones criou um novo entrave quando se trata da conexão brasileira. Se a banda larga fixa já não era satisfatória, a 3G deixou ainda mais a desejar; em janeiro deste ano o Simet (Sistema de Medição de Tráfego Internet), controlado pelo Ceptro (órgão que objetiva estudar a internet no Brasil), mostrou que a média da velocidade de download da internet móvel do País não chegava ao 1 Mbps prometido pelas operadoras.

Até pouco tempo a Seleção Brasileira estava em crise; o time pentacampeão mundial e que um dia já contou com nomes como Pelé, Ronaldo, Zico e Romário havia chegado à 22ª colocação do ranking da FIFA (pior colocação da história) e, com atuações sem brilho, enfrentava desconfiança dos torcedores. Por conta disso, a realização em território nacional da Copa das Confederações, competição normalmente ignorada por muitos, ganhou destaque.

Com a participação de equipes de ponta como Espanha, Uruguai e Itália, a final seria o teste definitivo para Neymar e companhia. O resultado não poderia ser melhor: no último domingo, depois de vencer todos os jogos da primeira fase e a semifinal, o time canarinho levantou a taça no Maracanã lotado depois de dominar em campo os atuais campeões mundiais e europeus – derrotando a Espanha por 3 a 0. E a repercussão na web (no Brasil e em todo o mundo) foi grande.

Blogs e mídias sociais representam hoje a forma mais comum de compartilhamento de informações, mas produzir conteúdo para esses canais pode não ser muito vantajoso, já que os lucros recebidos por grandes portais de informação dificilmente são repartidos com usuários ativos. Diante desse cenário, o brasileiro Claudio Gandelman, ex-CEO do site Match.com na América Latina, decidiu criar um site que recompensasse os criadores de conteúdo.

Já não é mais novidade que a internet é um mercado com potencial e conquista cada vez mais usuários e investidores. O que talvez muitas pessoas não saibam é que o Brasil é o maior mercado de internet da América Latina e o sétimo no ranking mundial. O número de usuários que utilizam o meio virtual no País atingiu 86 milhões, sendo que, desse total, 52 milhões acessam a internet pelo celular.