Conhecida por limitar o acesso da população à internet, com conexão que chega apenas à metade dos cidadãos, segundo dados do Centro Chinês para Informação da Rede de Internet (CNNIC) em janeiro, e um sistema de censura da internet, chamado de “Grande Muralha da China“, responsável por impedir o acesso a sites como Facebook e Twitter, a China sofreu no último domingo (25) o que está sendo considerado o maior ciberataque de todos os tempos.
Parece que a onda de invasões a contas de redes sociais ainda não teve um fim. Depois de alguns jornais de grande circulação, o próprio Twitter anunciou que teve sua segurança burlada e foi invadido por crackers no fim de janeiro.
Depois de alguns dos mais importantes jornais norte-americanos, foi a vez de uma das mais importantes redes sociais. No dia 31 de janeiro, apenas poucos dias após os jornais The New York Times e Wall Street Journal divulgarem que foram vítimas de ataques virtuais, o Twitter confirmou que foi atacado por crackers anônimos. Essa não foi a primeira vez que os sistemas do Twitter, que hoje conta com 200 milhões de usuários ativos por mês, foram invadidos por hackers maliciosos que obtêm acesso a informações de usuários da rede.
A sequência de invasões a sites de órgãos públicos nos últimos dias chamou atenção das autoridades brasileiras para um risco que até então parecia não ameaçar os portais nacionais. Tomado de surpresa, agora o governo federal tenta encontrar os responsáveis pela ação e busca criar mecanismos que evitem novos ataques.
Em entrevista ao GRPCOM (Grupo Paranaense de Comunicação), Antonio Borba, Diretor Executivo da Magic Web Design, falou sobre a fragilidade do governo diante dos hackers. A matéria foi publicada no dia 26 de junho, nos jornais: Gazeta do Povo, Jornal de Londrina e Gazeta de Maringá, com o título: “Abin também vai investigar invasões feitas por hackers”. Borba afirmou que se a home dos sites atingidos funcionam como portal para banco de dados, é possível que suas informações sejam acessadas pelos invasores.
“O governo não divulga a forma como o sistema foi construído, mas só deles (os hackers) terem chegado neste ponto já é preocupante”, afirmou Borba. O especialista em tecnologia disse ainda que mantendo os softwares atualizados é possível evitar ações danosas como essas.