Islândia usa redes sociais para criar nova Constituição

Mídias Sociais

Enquanto a Islândia buscava se recuperar do colapso financeiro que levou sua economia à bancarrota no final de 2008, uma assembleia de 25 cidadãos elaborava um projeto de reforma da Constituição. Mas, dessa vez, a redação aconteceu de “portas abertas”. Em meio à revolução da internet no século XXI, o trabalho foi feito usando as redes sociais.

Com cerca de 230 mil habitantes, e uma das maiores democracias em termos de acesso à internet, a Islândia utilizou o Facebook, Twitter, Flickr e YouTube para compartilhar e debater opiniões sobre os conteúdos que deveriam fazer parte do texto, concluído em julho deste ano.

As 25 pessoas responsáveis pela redação foram eleitas por voto popular entre 522 islandeses maiores de 18 anos. “Creio que é a primeira vez que uma constituição está sendo escrita basicamente na internet”, disse Thorvaldur Gylfason (membro do conselho constituinte) ao jornal britânico The Guardian.

Segundo dados da assembleia, no total foram postos 300 tópicos em discussão, que renderam 16 mil comentários, críticas, sugestões e votos de sucesso à tarefa. Entre as sugestões, algumas solicitações foram absurdas, como sorvete grátis todos os dias para todo mundo e redução do número de vulcões. Outras, porém, foram bem razoáveis, como o aumento na transparência das decisões governamentais e melhor gestão dos recursos naturais.

Veja a página em que os cidadãos podem acompanhar novidades sobre a elaboração do projeto e discutir propostas

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