Aplicativos de mensagens são mais atrativos que o Facebook

Durante a apresentação de resultados trimestrais do Facebook, no fim de outubro, nos Estados Unidos, o diretor financeiro da empresa apresentou um relatório onde aponta que a rede social teve um declínio de usuários diários, principalmente entre os adolescentes.

Executivos do Facebook começam a demonstrar preocupação sobre o assunto e estão criando novas maneiras de reaproximar os usuários. Aqui no Brasil, os adolescentes, com idade de 13 a 17 anos, representam 14% dos 86 milhões de membros e são considerados a segunda maior população na rede, entretanto, parece que a tendência – de preferir os aplicativos – está se consagrando também.

O que os apps têm?

Há pouco tempo você via pessoas concentradas em seus celulares por que estavam conectadas ao Facebook, postando fotos, vídeos, as atividades do dia a dia, etc. Hoje a realidade mudou um pouco: os usuários, principalmente os adolescentes, estão conectados em aplicativos como Whatsapp,  Snapchat,  Instagram  e  Twitter .

Além dessa facilidade, o ponto principal dessa migração dos jovens é a privacidade, a fim de ter mais liberdade, eles estão preferindo algo menos invasivo, talvez seja esse o motivo de os apps estarem dominando. Para fugir dos adultos, eles querem manter seus comportamentos mais escondidos.

Por exemplo: no Whatsapp é possível trocar mensagens rapidamente através de smartphones com uma pessoa ou em grupos de amigos, além de permitir o envio de fotos, vídeos ou gravações e a exposição fica apenas para quem o usuário escolher. Já no Snapchat é uma maneira diferente de interagir, pois as mensagens em fotos ou vídeo se autodestroem em poucos segundos depois da visualização, portanto, não tem muito tempo de exposição.

Diante dessa realidade, há tempos o Facebook vem se preocupando com esse tipo de “ameaças”. Quando percebeu que as pessoas compartilhavam mais imagens no Instagram, comprou o aplicativo, em abril de 2012. Depois tentou comprar o Snapchat por US$ 3 bilhões, mas a tentativa foi inválida. E agora está reformulando seu aplicativo de mensagens para Android e iOS, que pode ser usado entre pessoas que não são amigas no Facebook.

A realidade é que os jovens estão usando várias mídias sociais para diversas atividades. Com tantas alternativas, será que o Facebook sustentará a audiência?

Leia também: Adolescentes norte-americanos preferem Twitter a Facebook.

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