QR Code e um mundo de possibilidades
O QR Code é um código em duas dimensões que pode ser convertido rapidamente em informações em forma de texto interativo ou link, por meio de qualquer celular moderno.
Ele está aparecendo cada vez mais em ações de marketing, mas ainda não é sucesso no Brasil. O Metrô de São Paulo, por exemplo, já adotou o uso do QR Code para disponibilizar aos seus usuários um acesso mais ágil ao conteúdo do site do Metrô na sua versão mobile. Já o Banco do Brasil disponibiliza o pagamento de boletos bancários por leitura QR Code. Mundo afora, esse código já está muito presente no cotidiano das pessoas.
O vídeo abaixo mostra um incrível exemplo do que pode ser feito com esse pequeno quadradinho. Veja o que uma rede de supermercados da Coreia do Sul fez usando o QR Code. A brilhante ideia foi colocar grandes painéis nas estações de metrô com fotos de prateleiras com produtos e um código abaixo de cada um deles. Através do código as pessoas podiam comprar qualquer produto pela internet e recebê-lo em casa. A estratégia alavancou as vendas, pois as pessoas podiam fazer suas compras enquanto esperavam pelo metrô. Assista:
http://www.youtube.com/watch?v=nJVoYsBym88
Criado pelos japoneses, o QR Code não é novidade nas terras ocidentais. Desde 1999 o uso desse enigma está disponível e tem um procedimento de leitura muito simples. Usando um aplicativo instalado no celular, basta posicionar a câmera digital sobre o código para que ele seja desvendado e revele as mais variadas informações.
A grande sacada é que o QR Code pode ser muito prático na transmissão de dados a partir de dispositivos móveis. Sua abrangência de utilidades é enorme, o código pode ser usado em campanhas publicitárias, cartões de visita, jornais, revistas, rótulos de produtos e até programas de televisão.
Mas e no Brasil, a moda não vai pegar? A tendência é que a moda pegue sim, mas o fato é que por aqui a popularização dos smartphones só está acontecendo agora, e são eles que permitem a leitura do QR Code. Mesmo com mais de 20 milhões de aparelhos, a presença do código ainda não leva em conta a cultura brasileira de ativação de novos formatos, tanto de tecnologia como de informação, mas isso está mudando.
Isso porque não é difícil incluir o QR Code em jornais e revistas, porém é necessário que essa inserção seja feita com base em análises para que funcione bem e atinja o que se espera. A classe média é um bom exemplo de impulso para a popularização desse quadradinho cheio de informações, pois é um público que compra cada vez mais aparelhos smartphones.
Uma coisa é certa: quanto mais ligado a atividades cotidianas, como consumo de alimentos, roupas e entretenimento, o QR Code estiver mais fácil será sua aceitação. Ele será um grande aliado em campanhas de descontos, embalagens promocionais ou produtos comuns ao dia a dia da pessoas, por exemplo.
Seu uso irá medir o quanto as empresas estarão receptíveis a conectadas a novas tecnologias e se essas empresas vão conseguir fazer com que os consumidores (principalmente a emergente classe C) entrem nessa onda, já que são eles que impulsionam a internet e o consumo de tendências.
A exemplo do Twitter, que superou sua taxa de rejeição inicial, o QR Code ainda precisa de tempo para se adaptar no Brasil, mas assim como a rede que estabelece um relacionamento entre empresas e consumidores com apenas 140 caracteres, tudo indica que essa será mais uma forma de interação com consumidores e expansão das marcas, agora usando 7089 caracteres que permitirão um relacionamento mais amplo e aberto entre todos, ou seja, ainda mais possibilidades.
Veja também: A tecnologia da informação e a consequente vigilância nas empresas
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