O Linkedin, rede social criada por Reid Hoffman, alcançou a marca de 33,9 milhões em junho, desbancando o MySpace, que até então era a segunda rede mais visitada nos Estados Unidos. Agora, segundo a consultoria comScore, apenas o Facebook está na frente da rede de contatos profissionais.

No Brasil, o Linkedin também vem ganhando espaço e já tem 100 milhões de membros cadastrados. Segundo dados da consultoria comScore, é a sexta maior rede no país.

O criador e a criatura

Hoffman, que tinha o sonho de trabalhar como professor em Universidades – mas viu nos negócios uma área mais emocionante – nunca teve a pretensão de transformar sua criação na segunda maior rede social dos Estados Unidos.

Atualmente não conseguimos pensar em redes sociais sem imaginar uma infinidade de usuários e cifras milionárias. Sucessos como o Facebook e o Twitter ilustram essa percepção, demonstrando cada vez mais que o mundo virtual vem sendo protagonizado por esse tipo de proposta.

Justamente por causa desses fatores que a notícia do fim da rede social Friendster chocou aqueles que se interessam por internet. Segundo um comunicado oficial, a empresa afirmou que “a rede irá sofrer grandes mudanças, deixando de ser uma plataforma de interação tradicional para se tornar um espaço que oferecerá aos usuários uma maneira simples de se obter dinheiro virtual  para ser usado em games, bens virtuais e outros serviços online”.

O Google +1 (plus one), lançado no fim do mês passado e tido por muitos como o “botão Like do Google” não compete com o botão Like (ou “Curtir”, na versão em português) do Facebook. Quem afirma é o colunista da PC Mag, Lance Ulanoff, no artigo Google +1 is not a Social Network.

Para Ulanoff, não basta uma ferramenta que permita compartilhar seus resultados de busca, um conteúdo ou anúncio interessante. É preciso que haja uma plataforma onde aconteça a verdadeira interação – o que o Facebook oferece para o botão Like, mas o Google não.

Como prova de que as redes sociais vieram mesmo para ficar e unir pessoas com interesses e situações em comum, os espanhóis lançaram no início deste ano o Parobook, que pretende conectar desempregados de todo o país. Com layout inspirado no Facebook, a novidade se propõe a evitar que aqueles que estão em busca de trabalho sintam-se sozinhos nessa luta.

As redes sociais vieram para ficar e isso já é consenso tanto entre especialistas quanto entre usuários. Porém, além de plataforma de compartilhamento e troca de informações, Twitter, Facebook, Tumblr, Google Plus e outras centenas de redes que existem por aí também estão sendo pensadas de forma estratégica pelas empresas.

E uma dessas estratégias é o S-Commerce (comércio eletrônico social), que é baseado na indicação de produtos e marcas através de mídias sociais, comunidades de promoção ou venda por influência de pessoas que usam determinado canal social.