O que é Mídia Programática?

Você está lendo seu portal favorito e no meio das notícias surge um banner sobre aquele tênis esportivo que você está namorando há meses. Seria um sinal divino? A resposta é: mídia programática.

Ela surgiu da necessidade de facilitar a compra e venda dos milhares de espaços na internet. A mídia programática, como o próprio nome sugere, é uma maneira programada de comercializar banners e displays.

Antigamente, as compras eram feitas de canal em canal, onerando o processo. Porém, esqueça a morosidade da negociação humana e inclusões manuais de anúncios!  O novo meio de vender na internet, além de se tornar mais acessível, também alcança o público-alvo através de várias segmentações, com diferentes formatos criativos, e otimiza os custos de conversão.

Por exemplo: através da mídia programática é possível distinguir um apreciador de Ferraris e um usuário que realmente tem poder aquisitivo para comprar uma. Isso evita que seu investimento seja desperdiçado com pessoas que apenas têm interesse, mas não se tornarão consumidores efetivos.

A “mágica” é feita através das DSPs (Demand-Side Platform), que são ferramentas especializadas em mapear os perfis dos usuários. Em outras palavras, é um trabalho de algoritmos com foco no comportamento do consumidor.

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A mídia programática é capaz de cruzar centenas de dados para atingir o público de determinada campanha. Gênero, idade, perfil de navegação, intenção de compra, redes Wi-Fi conectadas e o número de IP do seu desktop são apenas alguns dos dados analisados para definir quais pessoas verão sua publicidade.

Novos horizontes

Até mesmo os canais de TV estão comercializando intervalos através de soluções programáticas. MTV, Fox Sports, E!, Discovery e A&E são algumas das emissoras que estão abandonando o método tradicional de venda. Por enquanto, esta novidade está presente apenas na Austrália.

A IDC (Internation Data Corporation) estima que em 2017 o gasto com mídia programática no Brasil seja de 60 milhões de dólares. O número ainda é muito tímido se comparado aos U$ 10 bilhões investidos por anunciantes nos Estados Unidos. Entretanto, usar esta nova tecnologia pode ser uma boa oportunidade para estar à frente da concorrência.

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