Diante de acessos diários a diferentes sites, redes sociais, blogs, lojas on-line, e-mails e do uso de diversos aplicativos, a privacidade virtual tornou-se sinônimo de luxo.

Vivemos na era do “big brother virtual”, na qual nossos passos na web são constantemente vigiados. O que pesquisamos, lemos, compramos, as escolhas políticas que fazemos e as crenças religiosas que temos – tudo está sendo rastreado. Além disso, as informações coletadas são  vendidas para outras empresas em forma de mailing e listas de dados, espalhando ainda mais as informações.

Há um ano um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos era tirado do ar pelo governo norte-americano e seu criador, Kim Dotcom, era preso acusado de facilitar a pirataria na internet. Depois de passar um tempo preso e dar diversas declarações afiadas, em novembro Dotcom anunciou a criação de um novo site, muito semelhante ao seu antigo e tão falado Megaupload.

Se até pouco tempo as aplicações em Flash pareciam ter um terreno seguro dominado na web, hoje sofrem com a ameaça do HTML5, que vem ganhando cada vez mais destaque. Ainda que o software da Adobe, amplamente usado por uma infinidade de sites, esteja longe de deixar de ser relevante, a falta de suporte à tecnologia em produtos Apple e, em breve, também no Windows 8, faz que o seu futuro fique em cheque.

Mais que isso, a nova linguagem vem conquistando a preferência de desenvolvedores também pela facilidade e praticidade, pois, com tags objetivas e dispensando a necessidade de instalação de qualquer tipo de plugin, a tecnologia permite inserir conteúdos interativos, vídeos e jogos em sites.

O HTML5, é claro, ainda está longe de desempenhar todas as funções do Flash, mas as promessas são realmente grandes em questão de funcionalidades. E se alguém ainda duvida da capacidade dessa tecnologia, exemplos impressionantes do que pode ser feito através dela não faltam.

Na última sexta-feira (4), correntistas apontaram uma falha gravíssima na segurança digital do sistema de internet banking da Caixa Econômica Federal. Clientes afirmam que ao acessar o site da Caixa com seus dados, visualizaram saldos e informações de outros titulares.

Fim de ano é a época em que o mercado varejista mais lucra e a economia do País se aquece com tantos consumidores aptos a comprar mimos para seus familiares e amigos. Ruas comerciais e shoppings tornam-se caóticos e muito movimentados. Para fugir do estresse da época, muitas pessoas optam por fazer as compras em e-commerce. Com isso, o risco de contratempos também pode aumentar.

Antonio Borba, diretor executivo da Magic Web Design, falou ao Programa e-Manhã na última terça-feira (11) sobre como comprar com segurança em sites de e-commerce e assim evitar problemas com as compras. Veja: