Crianças na internet: é seguro?

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A internet nos expôs a uma série de inovações e benefícios, mas também trouxe consigo diversos riscos aos usuários e novas oportunidades para pessoas mal intencionadas. Já são 3,5 bilhões de internautas no mundo, e as crianças ocupam parte importante deste cenário. De acordo com uma pesquisa realizada pela AVG, 40% das crianças entre 6 e 9 anos ficam de 2 a 5 horas por dia na internet.

A pergunta que não quer calar é: você sabe com quem seus filhos andam conversando na web? Que sites estão visitando? A superexposição e a ingenuidade dos pequenos podem levar a sérios problemas. Isso não significa que você deva proibir a navegação, mas ficar atento a algumas boas práticas.

Keep calm and leia as 7 dicas Magic para minimizar os riscos das crianças na internet!

Incentive-as a não revelar senhas: ensinar as crianças a tratar a senha como um segredo pessoal é o princípio básico para usar a internet de forma segura. Segundo um estudo da Teen Angels, da Wired Safety, 75% das crianças entre 8 e 9 anos de idade compartilharam sua senha com um terceiro, e 66% das meninas de 7 a 12 anos afirmaram ter revelado sua senha para outra pessoa.

Internet com supervisão: mantenha o computador em um cômodo da casa que permita que as atividades possam ser monitoradas de perto. Para auxiliar os pais na orientação de seus filhos na web, a PCMag.com reuniu os melhores softwares de controle parental. Qustodio Parental Control, Care4Teen e Trend Micro Titanium Maximum Security foram os mais bem avaliados pela revista. As ferramentas permitem filtrar conteúdos, definir horários de utilização do computador e bloquear downloads. Elas também geram relatórios periódicos dos sites acessados e disponibilizam parâmetros básicos que podem ser configurados pelos pais para bloquear conteúdo que consideram impróprio, como alcoolismo, pornografia, violência, tabagismo, etc.

Estabeleça limites: de acordo com a AVG Brasil, estabelecer um limite de tempo para a criança passar no computador é importante, mesmo com a máxima segurança no local, nenhuma criança deve permanecer mais de uma hora on-line.

Oriente sobre informações pessoais: seu filho pode participar de alguma rede social criada para crianças, como a Club Penguin, mas também de plataformas para adultos, como Facebook e YouTube. A Microsoft recomenda que os pais orientem seus filhos a não colocar o nome completo no perfil ou qualquer informação que possa ser usada para identificar a criança. A facilidade de acesso a dados na internet pode torná-las vulneráveis, atraindo “predadores on-line”.

Verifique a idade indicativa: sites de relacionamento como Facebook e Twitter possuem idade mínima de 13 anos para participar. Se seu filho ainda não tem idade, não permita que ele se inscreva nestas redes sociais.

Cuidado com as fotos: oriente seu filho a não postar fotografias que revelem muitas informações pessoais. Fotos de cômodos da casa, placas com a rua da residência, carros da família ou o local das férias podem colocar a criança e as pessoas próximas em risco. Também é importante desativar o marcador de localização da câmera do smartphone, evitando que os registros de localização das fotos possam ser vistos por pessoas mal intencionadas.

Confira o passo a passo para desativar:

iPhone

1 – Entre em “Configurações”;
2 – Clique em “Privacidade”;
3 – Clique em “Câmera” e desative todos os aplicativos que têm acesso às fotos.

Android

1 – Abra o aplicativo de câmera;
2 – Deslize o dedo da esquerda para a direita;
3 – Toque sobre o ícone de localização para desativar o recurso.

Presentes “gratuitos” on-line: é preciso orientar os filhos sobre as falsas promoções recebidas frequentemente via e-mail, pop-ups e demais áreas da web. Cibercriminosos podem solicitar dados pessoais para “resgate de prêmio”, e com isso coletar informações para uso indevido ou criminoso.

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