HTML5 e o futuro integrado da internet

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Uma evolução do “HTML4”, desde 1997 a mais importante linguagem de formatação na internet, o HTML5 é hoje a “menina dos olhos” de programadores e empresários. Constantemente chamado de “substituto do Flash”, o formato se popularizou a partir de abril de 2010, quando Steve Jobs publicou no site da Apple uma carta aberta com sua opinião (bastante negativa) sobre o Flash, na qual explicava o porquê da ausência de suporte ao software da Adobe nos dispositivos móveis de sua empresa. No texto, Jobs colocava o HTML5 como um exemplo de melhor opção. Hoje, iPhone e iPad já têm suporte para Flash, mas o hype em torno do HTML5 se mantém.

Isso se deve, em parte, à capacidade da linguagem HTML5 de incorporar em seu código elementos multimídia (vídeos, gráficos e animações em 2D, por exemplo), acabando com boa parte da necessidade de instalação de plug-ins como o Flash. Além disso, utilizado em conjunto com outros padrões de linguagem gráficos, como o CSS 3, o HTML5 poderá ser usado por programadores para tornar a web ainda mais atraente. Recursos como geolocalização e armazenamento de conteúdo em cache (acesso off-line por meio do navegador) são alguns exemplos do que também se pode esperar da web dos próximos anos com o desenvolvimento do HTML5.

A principal característica responsável pelo sucesso do HTML5, porém, é a possibilidade de integração de plataformas que ele oferece. Através dele é possível criar páginas e aplicativos ricos em apresentação de conteúdo e quase universais, capazes de rodar em uma imensa variedade de navegadores, smartphones e tablets.

Apesar de todos esses benefícios, é preciso levar em consideração que o HTML5 ainda está em desenvolvimento e tem alguns problemas a serem solucionados antes de efetivamente se tornar a ferramenta de revolução na internet que tanto promete ser. Para o sucesso do formato, questões como incompatibilidades, limitações para armazenamento local de dados, desafios de sincronização e políticas de uso precisam ser tratadas com seriedade no futuro.

Hoje, a compatibilidade do HTML5 com os principais navegadores merece especial atenção. De acordo com o site The HTML5 Test,  o Internet Explorer 9 é o menos compatível entre os browsers listados, enquanto o Maxthon 3.4.5 lidera o ranking. Chrome 22, Opera 12.00, Safari 6.0 e Firefox 16, nessa ordem, completam o quadro.

De qualquer forma, por mais que não seja ainda um padrão consolidado, o HTML5 é uma realidade e parece ter realmente chegado para ficar. E um bom motivo para acreditar nisso é a lista de empresas que formam o World Wide Web Consortium (W3C), grupo de trabalho que define o HTML5 e conta com Apple, Microsoft, Google, Sony, Nokia, Samsung, LG, Mozilla, IBM, Adobe, HP, AT&T, eBay, Netflix e Facebook, para citar apenas alguns exemplos.

A Magic Web Design, sabendo de todo o potencial que essa linguagem tem de provocar uma mudança de paradigma na programação Web, desenvolve projetos em HTML5.

Veja também: Google e uma espiada na estrutura da gigante.

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