Google+ e Facebook: duelo de titãs

Com uma base de usuários que gira em torno de 1 bilhão, o Facebook se consolidou como a maior rede social do mundo. Aqui no Brasil foram quase 30 milhões de novas contas criadas em 2012, fazendo do país o segundo maior em acessos à rede (atrás apenas dos EUA). Buscando esse mesmo sucesso, outra gigante da internet apostou na criação de uma nova rede social que ampliaria a experiência on-line e integraria as ferramentas da empresa como nenhuma outra plataforma, batizando-a como Google+.

Em 2012, a nova aposta apresentou crescimento em seu networking e tornou-se a segunda maior rede social, segundo dados de pesquisa realizada pela Global Web Index. Em abril eram 170 milhões de usuários cadastrados; dois meses depois a base de usuários aumentou para 250 milhões, 47% novos cadastrados, conforme divulgado pela Google em junho do ano passado. Até o momento são cerca de 340 milhões de usuários ativos.

No entanto, apesar de o Facebook ser considerado o líder, seus usuários estão demonstrando certo cansaço da rede social. Uma nova pesquisa realizada em dezembro de 2012 pelo instituto Pew Research Center com internautas dos EUA apontou que 61% dos que utilizam a rede estão se afastando voluntariamente das atualizações, boa parte motivados pela desconfiança sobre o uso de suas informações. Mesmo a rede ainda sendo um ponto importante na vida dos entrevistados, mantê-los on-line está sendo um grande desafio para o Facebook.

Talvez o interesse em saber o que os amigos estão fazendo não seja mais suficiente para os usuários, fato que pode justificar o desinteresse pelo Twitter, por exemplo, já que pouco inovou ao longo de sua atuação. Os internautas são exigentes, e nesse jogo vence quem oferece mais integração, agora não somente com os próprios usuários, mas com outras ferramentas. O Facebook está aos poucos lançando a Busca Social e pretende inovar o conceito de busca on-line. O Google+ continua apostando no conceito de círculos de relacionamento e integra serviços como nenhuma outra empresa faz.

Será que estamos próximos de ver o fim do Facebook e o Google na liderança em uma rede social?

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