E-reader x Tablet: qual escolher?
No mercado brasileiro desde o fim de 2012, os e-readers têm sofrido um pouco para conquistar novos usuários, já que a maioria das pessoas prefere investir em tablets – de abril a junho de 2013, foram comercializados quase 2 milhões de tablets, já os números relacionados aos leitores digitais não foram revelados por nenhuma das companhias atuantes no Brasil. Entretanto, essa escolha pode não ser a mais acertada dependendo da utilização pretendida.
Com cerca de 9 milhões de leitores consumindo materiais digitais em 2012, o País se mostrou um cliente em potencial para duas potências em termos de e-reader: Kobo e Kindle, com o apoio de grandes livrarias virtuais, como a americana Amazon e a nacional Livraria Cultura.
A verdade é que os dois tipos de dispositivo não devem concorrer diretamente no mercado. É preciso ter bem claro que tablets possuem uma infinidade de recursos, mas que os e-readers são os mais indicados para a leitura e utilização de livros e arquivos de texto.
- E-readers
Os leitores digitais apresentam como principal característica a tela e-ink, desenvolvida especialmente para se parecer ao máximo com uma folha de papel. Essa tecnologia permite que a leitura seja feita com incidência direta do sol, por exemplo, sem prejudicar a leitura. Além disso, promove bastante conforto para os olhos durante longos períodos de leitura.
A bateria dos aparelhos também é algo a ser elogiado. Já que não exige alto poder de processamento, pois não necessita de muito hardware para executar as funções principais, a autonomia de bateria é impressionante: é possível usar o leitor diariamente por cerca de um mês sem precisar recarregar.
A maioria dos exemplares oferece uma boa capacidade interna de memória, com opção de uso de cartão para expansão – é possível armazenar cerca de 3,5 mil livros em 3GB de memória. Há ainda opções com conexão 3G e Wi-Fi, para possibilitar a compra de livros diretamente pelo e-reader, além de fazer pesquisas na web, acessar sites e até consultar e-mails – de forma um pouco limitada, é claro.
- Tablets
Os queridinhos dos brasileiros oferecem uma infinidade de funções, até mesmo para leitura de livros, revistas e jornais. Nesse ponto, a desvantagem fica por conta da tela, que não é apropriada para a leitura e pode facilmente cansar os olhos, além de não apresentar boa definição em locais externos, nos quais há excesso de luz natural.
Outro ponto negativo para quem pretende ficar horas com o tablet nas mãos aproveitando um bom livro digital é o peso. Em média, os tablets são três vezes mais pesados que os e-readers, o que torna a atividade um pouco desconfortável e cansativa.
A vantagem aparece no uso de diversas outras ferramentas, como aplicativos diversos, jogos, acesso ilimitado à internet e praticamente todas as características de um notebook, mas com facilidade ainda maior de deslocamento.
- E então, por qual optar?
Fica claro que os dois tipos de dispositivo não devem ser vistos como concorrentes, mas como possíveis parceiros. Se um é bom para o lazer de entretenimento, o outro é bom para o lazer cultural, e os dois podem andar juntos, cada qual com sua usabilidade e oferecendo vantagens bastante específicas.
Veja também: Como acompanhar o crescimento da tecnologia mobile.
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