O dilema das TVs com tecnologia 3D
A cada ano surgem várias tecnologias que prometem revolucionar o mercado, como celulares, computadores, videogames, TVs e outras. Porém, nem sempre essas novidades ganham a atenção necessária dos consumidores, como no caso das televisões 3D.
As televisões em 3D são uma das tecnologias consideradas grandes promessas, mas que ainda não atingiram o sucesso esperado. Algumas fabricantes, como Panasonic, queixam-se do baixo volume de vendas dos aparelhos e ainda culpam os estúdios de Hollywood, alegando que os aparelhos estão encalhados nas lojas por falta de filmes e produções que utilizem a tecnologia.
Embora um dos motivos seja realmente esse – a falta de filmes em 3D –, as produtoras também estão decepcionando o público com trabalhos pouco impactantes, já que a maioria dessas produções é capturada em 2D e só depois mapeada digitalmente e convertida para 3D. Na realidade o interessante seria utilizar câmeras estereoscópicas, que possuem duas lentes, dispostas lado a lado, realizando a captação de maneira parecida com a de nossos olhos, simulando o efeito de três dimensões.
Além da falta de boas produções, outros fatores também fazem que a TV 3D não tenha obtido tanto sucesso. Entre elas está o valor desses aparelhos, que ultrapassa o preço dos modelos tradicionais. No Brasil, por exemplo, a população se esforça para seguir a tendência do mundo tecnológico. E, nesse caso, prefere investir em aparelhos Full HD.
Outro ponto que torna o aparelho mais caro é que para assistir aos filmes é necessário um aparelho Blu-ray 3D, forçando assim uma venda casada. E, para completar, é necessário ter óculos especiais, que podem ter um custo alto e, ainda, em determinadas situações, não suprir a quantidade necessária para o número de expectadores.
Ao assistir uma produção em 3D é necessária maior atenção e concentração em frente à TV, já que com os óculos fica praticamente impossível fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Esses pontos acima não são problemas enfrentados apenas no Brasil, mas também em outros países, como os Estados Unidos, onde esse tipo de produto costuma ser mais consumido.
E você? Acredita que a tecnologia em 3D vai sair das prateleiras das lojas e gerar melhor impressão para os consumidores? Ou acha que vai continuar apenas nas salas de cinema?
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