Design Thinking: inspire-se nos designers

Design

O mundo empresarial decidiu incorporar a forma criativa como os designers agem para solucionar suas próprias questões. Chamada de Design Thinking, a nova vertente de conhecimento propõe um conjunto de métodos e processos inovadores para as organizações.

Utilizado pela primeira vez em 2009, o termo foi concebido por Tim Brown, CEO da Ideo, em seu livro “Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias”, que se tornou uma espécie de bíblia para gestores. Para quem busca um título mais didático, a obra brasileira “Design Thinking” também explora esse universo de maneira direta e de fácil entendimento. O livro é resultado do trabalho dos autores Maurício José Vianna e Silva, Ysmar Vianna e Silva Filho, Isabel Krumholz Adler, Brenda de Figueiredo Lucena e Beatriz Russo.

O que o designer tem a ver?

Os designers, especialmente os que atuam no desenvolvimento de produtos, precisam encontrar formas criativas para serem bem-sucedidos em seus projetos, e acabam desenvolvendo um olhar diferente.

“Ele entende que problemas que afetam as pessoas são de natureza diversa, e que é preciso mapear a cultura, os contextos, as experiências pessoais e os processos na vida dos indivíduos. Ao investir esforços nesse mapeamento, o designer consegue identificar as causas e as consequências das dificuldades e ser mais assertivo na busca por soluções”, explica um trecho do livro Design Thinking.

Outra vantagem é que, no seu dia a dia, o profissional prioriza principalmente o trabalho colaborativo em equipes multidisciplinares, afinal, trazer outras visões sobre o mesmo assunto torna a resolução de problemas mais eficiente e criativa.

Coloque em prática

Como todos os métodos de trabalho, o Design Thinking também possui uma espécie de passo a passo para você conseguir incorporar essa revolução de pensamento e potencializar os seus momentos criativos.

Insight: em sua coluna na revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, o professor de empreendedorismo Marcos Hashimoto explica que os insights “são descobertas que surgem repentinamente depois de um momento de reflexão e contemplação sobre a situação que queremos resolver”. Por isso, é essencial observar os problemas e de que forma as pessoas lidam com ele. É nesse momento que você conseguirá pensar em novas formas de resolução.

Mapa mental: aborda o pensamento convergente e divergente. Primeiramente, utiliza-se o último modelo mental para buscar alternativas e respostas de todos os tipos, mesmo que sejam duvidosas e estranhas. Porém, é apenas com o pensamento convergente que o indivíduo vai comparar as alternativas, testá-las e decidir sobre qual é melhor. “Os modelos mentais são muito diferentes, e o maior desafio é considerar os dois lados do cérebro para pensar, ora de forma analítica, ora de forma sintética”, acrescenta Hashimoto.

Prototipagem: na área do design, o protótipo é a versão física do produto antes de ser fabricado. Ele é ideal para que você consiga aprimorar uma ideia. Mesmo que seu trabalho não seja algo físico, é possível passar por essa fase, por exemplo, trazendo experiências simuladas no ramo de serviço.

Pensamento integrativo: propõe explorar caminhos diferentes para elaborar uma nova resposta. Ao invés de levar em consideração a maioria, busca verdades alternativas, conforme o professor explica: “Quem se destaca como ‘pensador integrativo’ recebe a desordem de braços abertos, admite bem a existência da complexidade, pois consegue identificar padrões no meio da complexidade e sintetiza novas ideias a partir de fragmentos”.

Pensamento visual: as pessoas são visuais, isso é um fato. Por isso, aproveite-se dessa característica e potencialize seu projeto. Faça desenhos, gráficos e imagens, nem que seja em um guardanapo de papel. Com certeza, será mais fácil explicá-lo e aprimorá-lo.

Para quem quiser conhecer mais sobre o assunto, é possível acessar alguns capítulos do livro brasileiro Design Thinking direto no site oficial da obra. Lá, você encontra também cases para comprovar a eficácia desse processo inovador de trabalho.

Se você conhece alguém que já incorporou a metodologia em sua empresa, conte para a gente como foi a experiência. É só utilizar os comentários abaixo!

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