3 aspectos assustadores do futuro da internet
Um dos principais fatores que fazem o web design estar em constante mutação é o comportamento dos usuários, afinal, tudo é projetado pensando neles, em nós. De acordo com a Medium, os web users estão cada vez mais rápidos, e os produtos precisam se adaptar a isso. A popularização de gadgets e smartphones, e a cada vez maior presença desses objetos no cotidiano, está deixando nossa navegação muito mais ativa e dinâmica. Sendo assim, consegue-se prever alguns caminhos que o ux e o web design devem seguir nos próximos anos.
Usuários ágeis = sites simplificados
O aperfeiçoamento dos usuários está acontecendo numa velocidade assustadora, hoje, crianças são hard users e amadores já usam e abusam de diversas abas simultâneas, recursos multigesto para ir de um app ao outro ou transitar entre telas.
O resultado desse desenvolvimento é que os web designers e desenvolvedores devem correr cada vez mais para deixar suas plataformas rápidas, não somente no seu uso, mas no tempo que demoram para ser compreendidas. De acordo com a Medium, nos EUA, 25% dos usuários abandonam um site em quatro segundos se este não carregar, logicamente que isso depende da velocidade de conexão com que esta pessoa está acostumada. No caso do Brasil, quatro segundos é praticamente instantâneo para quem tem no mínimo 5 MB de banda.
O retorno das listas de e-mail, será?
A explosão do número de mídias sociais saturou os produtores de conteúdo para web e os leitores de uma forma, que, talvez, a solução seja dar um passo para trás. Com o alcance dos posts de Facebook cada vez menores, de forma orgânica, há quem diga que para atingir os nichos certos uma alternativa é investir na criação de listas de e-mail.
Com a enxurrada de posts diários, muitos usuários ignoram os conteúdos de sua timeline, poucos absorvem e uma boa parcela cria antipatia com certas marcas dependendo da frequência dos posts. De acordo com Tim Ferriss, conselheiro de empresas como Twitter e Evernote, as velhas e boas listas de e-mail atingem melhor o público, pois uma quantidade muito maior de pessoas irá, de fato, consumir o seu conteúdo.
GIFs e animações voltaram para ficar
Se alguém fala em GIFs animados ou Flash, logo lembramos dos antigos blogs do Blogger ou dos sites do Geocities, todos absurdamente coloridos, com animações de glitter, banners piscando e um sem fim de variações de fontes.
Como já é sabido, ao longo da história, normalmente uma década ou movimento contraria o seu anterior. Estamos em um momento pós-Flash, onde os layouts flats e extremamente cleans ganham cada vez mais espaço. Mas o usuário leigo pode acabar achando essa aparência pouco atrativa e envolvente, se entediar e abandonar o produto.
Para suavizar esse tipo de reação, animações e GIFs animados estão sendo reinseridos em alguns projetos de sucesso. Pequenas cenas podem ajudar a agregar muito mais conteúdo, em pouco espaço, além de deixar o visual da página mais interessante.
Novas tecnologias como CSS Animation permitem que qualquer parte do HTML seja animada sem problemas com plug-ins, velocidade ou compatibilidade com navegadores.
A seguir alguns exemplos destas novas tendências, como os sites da Stripe, Freese e Revelator.
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