As piores adaptações do videogame para o cinema
Adaptar games para os cinemas pode ser uma tarefa árdua para roteiristas e diretores, pois a trama dos jogos precisa funcionar também na linguagem cinematográfica. Muitas vezes a alternativa escolhida é alterar um pouco a história e isso, principalmente somado a orçamentos reduzidos e um elenco ruim, acaba resultando em desastres de público e crítica, como estas pérolas que listamos abaixo.
Alone in the Dark: O despertar do mal
Dirigido por Uwe Boll (o alemão é detestado por muitos gamers, que o culpam por arruinar jogos ao adaptá-los), o filme é considerado ruim e tedioso. Para atestar seu fracasso, ele foi classificado com um mísero 1% no Rotten Tomatoes. Nos consoles, o jogador controla o investigador Edward Carnby, ajudando-o a enfrentar monstros e zumbis. Na produção cinematográfica, eles foram criados em CGI, resultando em criaturas sobrenaturais que não aterrorizam. Além disso, os tiroteios tão bem apresentados no videogame ficaram confusos na telona.
Double Dragon
Com orçamento de US$ 7 milhões, o filme só arrecadou US$ 2,3 milhões nas bilheterias. No jogo de beat’em up, ou briga de rua, os irmãos Billy e Jimmy enfrentam gangues e facções criminosas depois que a namorada do primeiro é sequestrada. Já no filme, a história central gira em torno de um medalhão dos dragões que foi dividido em duas partes: uma ficou com os irmãos e a outra com o chefão do crime, Koga Shuko.
House of the Dead
Também dirigido por Uwe Boll, o filme é considerado um dos piores de todos os tempos sobre zumbis. No jogo, os agentes Rogan e G combatem mortos-vivos em uma mansão abandonada, já na produção para o cinema, a história é completamente alterada e o diretor opta por colocar um grupo de adolescentes estereotipados e sem carisma como protagonistas. As cenas com excesso de slow motion e as lutas coreografadas estão no centro das críticas dos espectadores ao filme.
Super Mario Bros.
O jogo da Nintendo que dispensa apresentações foi levado para as telonas em 1993. Nem mesmo o talento dos atores Bob Hoskins e John Leguizamo, escalados para interpretar Mario e Luigi, foi capaz de salvar o filme do fracasso, que afundou por conta de uma história bastante absurda, criada para justificar a existência dos mutantes, e dos efeitos especiais de má qualidade.
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