Crowdfunding, você sabe o que é?

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Traduzido para a nossa língua, crowdfunding significa algo como “financiamento coletivo” ou “arrecadação de fundos colaborativa”. Ou seja, é o nome que se dá à iniciativa de se reunir na internet um grupo de pessoas com um interesse em comum que se unem para apoiar financeiramente algum tipo de ideia, seja ela para ajudar alguma região atingida por desastres, para viabilizar um software livre, dar suporte a uma campanha política ou apoiar uma banda ou música. Enfim, praticamente qualquer causa. Mas com que seriedade as empresas devem encarar o crowdfunding?

O conceito é simples: a pessoa ou grupo que busca investimentos define um perfil on-line em sites de arrecadação de fundos (Kickstarter, Indiegogo ou AngelList, por exemplo) e descreve detalhadamente para que está solicitando recursos. Pronto.

A partir daí, qualquer um na rede mundial de computadores é um investidor em potencial. Os modelos de arrecadação aplicáveis ao crowdfunding são basicamente quatro: doação, recompensa (doação em troca de algum tipo de recompensa), pré-compra e patrimônio (investidores recebem uma participação nos lucros da empresa que estão ajudando a financiar).

Apesar de o termo estar em alta, o processo de levantamento de pequenos investimentos com um grande número de investidores não é novo. O que muda nesse contexto é o forte componente de rede social integrada. De acordo com a revista Forbes, o dinheiro obtido através do crowdfunding no ano passado foi algo em torno de $1,5 bilhão, número que deve dobrar em 2012.

Os benefícios para quem tem um negócio são vários. O período de arrecadação permite avaliar se há mercado para o produto ou serviço em questão e o processo ajuda a criar uma base integrada de clientes que poderá investir mais de uma vez, além de ajudar na divulgação através de um marketing boca a boca.

Sendo assim, a iniciativa parece promissora e livre de riscos, certo? Promissora, sim. Livre de riscos, não. O principal deles é o de fraudes e, consequentemente, riscos para os investidores. Isso porque golpistas podem criar falsas causas para ganhar dinheiro indevidamente.

Em virtude disso, esse modelo de arrecadação de fundos pode vir a ser afetado a ponto de os investidores evitarem esse método de investimento. De qualquer forma, poucos são os investimentos 100% seguros. Através de uma descrição completa e detalhada de sua causa, com o máximo possível de informações iniciais, é possível acalmar investidores.

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