Pinterest, a rede social incompreendida
Sempre que surge uma nova rede social na internet, começam as especulações sobre qual será sua aceitação entre os internautas e, principalmente, se será capaz de ser comparada a gigantes como Facebook e Twitter.
Foi isso que aconteceu com o Pinterest, que chegou ao Brasil já como a promessa de rede social do ano, registrando 10 milhões de usuários mais rápido que qualquer outra rede na história. Mas, recentemente, o site registrou a queda de mais de três milhões de usuários ativos.
E aí começaram a dizer que a rede foi um fracasso, que foi só mais uma no meio de tantas que surgem e logo desaparecem. Mas não é bem assim. Mesmo com a desistência de muitos, a rede continua tendo mais acessos que outras que surgiram bem antes, como o Tumblr, o LinkedIn e até o Google+.
O que acontece é que muitos não entenderam que o Pinterest é uma rede social especializada, que tem o objetivo de ajudar as pessoas a colecionarem imagens e vídeos dos assuntos que mais interessam, foi feito para isso. Não importa tanto a quantidade de repercussão que isso gere, pois é uma experiência muito mais pessoal do que conjunta, embora seja uma rede “social”.
Além disso, o devido o seu forte apelo visual, o Pinterest mostra mais uma das infinitas possibilidades na internet, podendo sim ser mais uma ferramenta de marketing – não para todos, mas para muitos segmentos de comércio específicos. Bem utilizado pode ser um trunfo comercial para grandes lojas de roupas e departamentos, por exemplo, como uma vitrine virtual de produtos.
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