Aplicativos e startups: a revolução no mercado de trabalho
Um carro, vontade de dirigir e um smartphone. É a partir daí que os motoristas podem integrar o Uber, plataforma que foge do sistema tradicional de táxi. Ele é o exemplo mais forte citado em uma reportagem especial do The New York Times. O app permite que os motoristas se cadastrem e trabalhem de forma autônoma, sem a necessidade de uma licença especial para taxistas.
Porém, o Uber é apenas um dos exemplos de ferramentas que transformaram não somente a maneira como as pessoas se locomovem pela cidade. Hoje, as startups que conciliam o universo digital e os hábitos e necessidades reais prometem revolucionar a forma de trabalho dentro e fora das organizações.
Para o jornalista Farhad Manjoo, esses novos modelos de negócio podem acabar com os empregos tradicionais, transformando os habituais cargos em tarefas atribuídas a prestadores de serviço independentes, quando necessário.
“Os salários, por exemplo, vão ser definidos de acordo com a dinâmica de oferta e procura, e também conforme o desempenho de cada trabalhador, que será constantemente monitorado, analisado e avaliado por seus clientes”, conta.
O novo formato é vantajoso?
No mercado de aplicativos, as startups oferecem flexibilidade no horário de trabalho e possibilidade de atuar em mais de um ramo. Como desvantagens estão a instabilidade do salário e a falta da segurança oferecida pelos empregos tradicionais, nos quais existem benefícios como 13º salário e férias remuneradas.
Entretanto, quando esses pontos são colocados na balança, os aplicativos demonstram que as vantagens ainda compensam. Outras ferramentas facilitam a busca por trabalhadores ou por empregos. Entre elas, podemos citar o TaskRabbit, que se popularizou nos Estados Unidos.
O TaskRabbit conecta usuários com pessoas da vizinhança. Nele, indivíduos dispostos a realizar pequenos trabalhos se cadastram e são contratados por outros moradores. É possível encontrar pessoas prontas a ajudar na mudança de casa, a organizar seu lar ou realizar pequenos reparos.
Em terras brasileiras, uma ideia semelhante é o Tem Açúcar?. Criado em 2014, o site já possui 22 mil usuários ativos no país, e funciona como uma plataforma de empréstimo e doação de vários itens, como ingredientes, roupas, utensílios domésticos, além de pedidos como espaço para guardar a bicicleta na garagem.
Outro exemplo de sucesso é a comunidade Steam, que atua como loja virtual e distribuidora de games ao redor do mundo. Através da plataforma Steam Greenlight, desenvolvedores conseguem enviar a demo dos seus jogos e colocá-los em votação. Quem tiver mais popularidade vai para a fase de aprovação e, em seguida, os selecionados são adicionados ao catálogo e vendidos no próprio site. Como vantagem, os criadores não precisam trabalhar em grandes estúdios ou buscar investidores para tirar suas ideias do papel.
Além destas ferramentas, podemos citar o Airbnb, que disponibiliza acomodações em mais de 34 mil cidades, e o Instacart, responsável por entregar em casa alimentos que você compra em grandes redes de supermercados.
Por enquanto, com exceção do Tem Açúcar?, a maioria dessas startups são oriundas dos Estados Unidos. Será que essa ideia dá certo no Brasil?
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