O headbanging e suas consequências estranhas!

Cultura Pop

Aparentemente inofensivo, o headbanging, modo de dança popular em shows de rock e metal, pode causar lesões cerebrais e cervicais, mas é importante que se diga, os casos são raros. Um dos mais bizarros foi o de um homem de 50 anos que desenvolveu um coágulo no lado direito do cérebro após exagerar nos movimentos durante um show do Motörhead. De acordo com artigo publicado na revista médica The Lancet, o paciente tinha um cisto no cérebro, o que contribuiu para a má circulação na região. Mas ele não está sozinho, um estudante de 29 anos também desenvolveu um coágulo após um show. Segundo um estudo da Sociedade de Neurologia da Índia, ele passou mal e foi levado ao hospital, onde o problema foi detectado e tratado.

Entre os famosos que tiveram que arcar com as consequências de anos de prática estão Terry Balsamo, guitarrista da banda Evanescence, que segundo a Exame.com, teve um derrame em 2005, o qual os médicos correlacionaram com a prática exagerada do headbanging.

Dave Mustaine, guitarrista do Megadeth, foi parar na mesa de cirurgia para tratar dores crônicas, e Tom Araya, baixista e vocalista do Slayer, desenvolveu problemas nas costas e pescoço, e chegou a afirmar ao jornal San Francisco Examiner: “Headbanging é perigoso”.

Ele estava certo! Uma pesquisa realizada pela Universidade de Boston fez um teste com um grupo de jovens para medir o impacto de vários tipos de danças no organismo. Durante 7 horas, 17 adolescentes dançaram rock pesado, realizando headbanging. Cerca de 80% das meninas e 15% dos meninos tiveram dores persistentes por até três dias.

Já os cientistas da Universidade de New South Wales, na Austrália, foram mais longe, e descobriram que quanto mais rápido o ritmo da música, mais perigoso fica o headbanging. Para eles, os movimentos praticados com músicas acima de 146 batidas por minuto são os mais arriscados.

Se você não consegue ficar parado, está na hora de começar a fazer exercícios. Em entrevista ao site Whiplash, a personal trainer Nicole Dinn deu algumas dicas para fortalecer a região e evitar as lesões.

Ela recomenda exercícios de estabilização do pescoço, que fortaleçam os extensores e flexores, para que tirem a tensão do escaleno e do esternocleidomastoideo, assim como a prática de atividades que tonifiquem os músculos das costas e da região abdominal. “Eu pessoalmente prefiro halterofilismo porque, quando feito corretamente, promove excelente alinhamento da coluna vertebral, força abdominal e mobilidade do tornozelo”, afirma.

Outra dica da personal é que antes dos shows os fãs realizem atividades que soltem os músculos, como massagens e alongamentos. Nicole chama a atenção para a ingestão de bebidas alcóolicas, o consumo exagerado, por anestesiar a dor, induz a pessoa a praticar movimentos mais bruscos e se lesionar.

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