A relação entre Apple e Steve Jobs

Tecnologia

O “mito” Steve Jobs informou, nessa quarta-feira (25), que não vai mais ocupar o posto de CEO da Apple, empresa criada por ele há 35 anos. “Sempre disse que, se chegasse o dia em que eu não pudesse mais cumprir minhas funções e expectativas como CEO da Apple, seria o primeiro a informar. Infelizmente, esse dia chegou”, afirmou.

Motivo da saída

Jobs enfrenta um câncer no pâncreas causado por um tumor neuroendócrino, que afeta as atividades nervosas e hormonais. Em 2009, ele se submetera a um transplante de fígado que, segundo seu médico, Simon Lo, poderia provocar uma metástase do câncer (formação de uma nova lesão tumoral).

De acordo com a Universidade da Califórnia, localizada em São Francisco, 80% dos pacientes que fazem o transplante vivem pelo menos mais 5 anos.

Apple

O primeiro sucesso da Apple, criada em 1976 por Steve Jobs, Steve Wozniak e Ron Wayne, foi um computador baseado no chip MOS Technology 6502. Depois disso, vieram o Apple II e o Apple III, conhecido porque sofria de superaquecimento.

Na década de 80, época em que a Apple tinha apenas 40 funcionários, suas ações foram postas na bolsa. Resultado? Muito dinheiro, expansão da empresa e início de um caminho pedregoso.

Queda e recomeço

De acordo com o diretor editorial da revista Macworld Jaso Snell, quando Steve Jobs deixou o cargo, em 1983, a empresa entrou em decadência. “Os executivos que ficaram na liderança – Jonh Sculley, Michael Spindler e Gil Amelio – cuidaram para que a companhia quase fosse à falência pelos 12 anos seguintes”, afirmou.

A sua volta como presidente interino, em 1997, trouxe novo fôlego à empresa. A primeira grande criação de Jobs foi o “1º Mac”, conhecido como “tudo em um”. Além de design inovador, o aparelho foi o primeiro a ter entrada USB.

Depois do “1º Mac”, Jobs encabeçou o lançamento do Power Mac G4 (2000), o sistema Mac OS X (2001),  iPod (2001), 2ª geração de Mac (2002) – o monitor era preso por um “braço”–, o Power Mac G4 Cube ou Mac Mini ( 2005); Iphone (2007); MacBook e Pro (2008); iPad (2009) e, por último, o revolucionário Iphone.

Economia

As ações da Apple valorizaram 9.000%, segundo o Bloomberg, desde que Jobs voltou a ser CEO, em 1997. De lá para cá o valor de mercado da empresa passou de 2 bilhões para 348 bilhões. Muito, não?

Futuro

Com essa saída do posto de CEO – o cocriador vai continuar como conselheiro e funcionário da empresa –, alguns analistas ficam com medo do futuro. E essa incerteza culminou em resultados negativos já no primeiro dia, como a queda de 5% nas ações.

Agora resta saber se o novo CEO recomendado por Jobs, Tim Cook, diretor de operações até então, vai conseguir representar o legado de seu mestre, visto por muitos como um “deus” da tecnologia.

Jaso Snell, da Macworld, acha que a saída de Jobs não é o fim da Apple, mas o mercado mostra indícios de que a empresa vai sofrer um pequeno baque. “Não há garantias de que ela continue no ritmo atual, mesmo que Jobs continuasse no comando. É muito difícil ver uma companhia ter um sucesso tão espetacular por muito tempo.” E vocês, como veem o futuro da Apple?

Clique no infográfico abaixo para ampliar e saiba a trajetória completa de Steve Jobs e Apple:

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