Nubank, o cartão avesso à burocracia
Que tal um sistema de crédito que pode ser solicitado através de um site, não exige uma lista enorme de documentos, não tem taxas e ainda pode ser controlado através de um aplicativo? Pode parecer um sonho, mas estas são as principais características do Nubank, produto da startup de mesmo nome.
A empresa de serviços financeiros quer revolucionar o modo como lidamos com o dinheiro, e principalmente, a relação que os brasileiros têm com as instituições bancárias, eliminando processos burocráticos e oferecendo meios agradáveis e práticos para que seus consumidores possam controlar os gastos.
O primeiro produto lançado pela empresa foi o cartão de crédito da bandeira MasterCard, que oferece todo o controle de gastos através do aplicativo da empresa. Com ele, o usuário recebe alertas todas as vezes que uma compra é realizada, consegue organizar as aquisições através de tags e emoticons, e até alterar e criar categorias para organizar os estabelecimentos. Também é possível acompanhar as faturas, as taxas de IOF e de câmbio cobradas, cancelar compras indevidas e bloquear o cartão em caso de perda ou roubo. Se o smartphone for extraviado, basta cancelar o acesso do aplicativo através do site da empresa.
Se o consumidor tiver qualquer problema, pode entrar em contato com a Nubank pelo telefone, chat ou e-mail, mas de acordo com o site Olhar Digital, o canal preferido dos usuários tem sido o bate-papo do app.
Como surgiu?
A startup foi criada por três amigos – o colombiano David Velez, CEO da Nubank, a brasileira Cristina Junqueira e o norte-americano Edward Wible –, que conseguiram arrecadar mais de 13 milhões de dólares mesmo antes de lançar a marca.
Eles decidiram investir no Brasil por conta do tamanho do mercado e da relação conturbada que sua população tem com as instituições financeiras tradicionais, enfrentando taxas de juros extremamente altas e desnecessárias. “Há muita frustração com os grandes bancos, que são caros e burocráticos”, afirma David Velez.
Com relação à desconfiança do público, já que a empresa é totalmente on-line, o CEO disse ao site Brainstorm 9 que não vê grandes barreiras: “Atualmente, 50% da população brasileira tem menos de 30 anos, e são pessoas que não querem pagar por uma estrutura física que não usam. Por isso, desenvolvemos um modelo 100% digital e com processos muito mais simples. Queremos ser a nova geração de serviços financeiros no Brasil”.
Outras iniciativas
Além do Nubank, estão surgindo diferentes iniciativas para simplificar os meios de pagamento e oferecer mais segurança aos usuários.
No começo do ano, a Apple anunciou o Apple Pay, sistema de pagamento sem fio que será realizado através do iPhone 6, como mostramos aqui no blog. Com ele, as transações são realizadas por meio da troca de dados entre o gadget e o terminal físico, pelo sistema NFC, e basta o usuário inserir a senha cadastrada para liberar a compra. A empresa informou que já fechou parceria com as bandeiras Visa, Master Card e American Express.
Recentemente, também falamos da startup Plastc, e seu projeto de um cartão eletrônico capaz de armazenar os dados de até outros 20 cartões. A iniciativa pretende oferecer mais segurança aos consumidores, centralizando todos os dados em um único dispositivo, que pode ser bloqueado remotamente e ainda emite alertas quando o smartphone do proprietário está distante.
Você acredita que estas iniciativas realmente facilitarão o controle financeiro dos brasileiros? Deixe sua opinião nos comentários.
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