Para Greenpeace, Apple é a empresa de Internet mais amiga do meio ambiente
O Greenpeace, uma das gigantes no setor de organizações ambientais não governamentais, divulgou, um relatório que coloca a Apple no topo do ranking de empresas de tecnologia e Internet do mundo cujo propósito é utilizar energias renováveis e companhias limpas.
Segundo a organização, a Apple garantiu o primeiro lugar por ser a única empresa a usar 100% de energia renovável para servidores de armazenamento de serviços como o iTunes e o iCloud. A marca, já conhecida por fabricar produtos com design inovador, facilidade de uso e de alta tecnologia, também se preocupa em reduzir o impacto nas mudanças climáticas e em buscar maneiras de usar materiais mais sustentáveis.
Como reduzir o impacto?
A preocupação com a questão ambiental é tão importante para a Apple que, atualmente, seu principal objetivo é implantar em todos os escritórios, lojas e centros de dados da marca o uso de energias renováveis – solar, eólica, hidrelétrica e geotérmica. Para isso, a empresa vem investindo na produção energética e, em 2013, conseguiu com que 86% dos campi corporativos e 100% dos centros de dados passassem a utilizar energia alternativa.
Isso quer dizer que, quando uma música é baixada do iTunes, um app é instalado na Mac App Store ou um livro é baixado do iBooks, a energia usada pelo banco de dados é fornecida pela natureza. E é possível observar uma economia ainda maior, já que não há um material palpável para ser fabricado, embalado e transportado, e sim apenas dados virtuais.
Além do investimento em instalações abastecidas com energias renováveis, a empresa conta com um sistema rigoroso para medir o impacto causado ao meio ambiente, e, ao se autofiscalizarem, ela se torna eficiente em buscar melhorias para seu sistema de produção. Hoje, a marca contribui com o meio ambiente por meio das seguintes vertentes:
Eficiência integrada
A energia consumida no uso diário dos produtos representa uma grande parte das emissões de carbono da empresa. Pensando nisso, a Apple investe em três maneiras de reduzir o consumo de energia de um produto: fontes de alimentação com consumo mais eficiente de energia para levar a eletricidade da tomada ao dispositivo, hardware mais operativo e software mais inteligente para o gerenciamento de energia.
Embalagem menor é embalagem inteligente
Ao fazer produtos mais finos e leves, o transporte é otimizado, reduzindo as emissões de gases do efeito estufa gerado pelo meio de transporte. A caixa do iPhone 5s, por exemplo, foi projetada para ser 41% menor do que a caixa do primeiro iPhone, assim como a embalagem do iMac que, por possuir formato inclinado, facilita a acomodação de mais caixas em cada palete de carregamento. Dessa forma, mais produtos podem ser transportados em uma viagem, gerando menos emissões.
Reciclagem
Para a Apple, reciclagem é dever de casa. Todo lixo eletrônico – aparelhos e acessórios descartados –, e a maior parte da reciclagem, é processado na região em que foi coletado. Isso mantém baixo o nível de emissões de gases do efeito estufa relacionadas ao transporte.
Todos esses fatores renderam à Apple a maior nota em três dos quatro parâmetros analisados pelo Greenpeace. A preocupação da Apple em produzir de forma “amiga” da natureza mostra que a empresa vai além da produção de tecnologia, indo na contramão de grandes marcas.
Outras empresas analisadas pelo Greenpeace
Logo atrás da Apple, ainda no ranking dos três primeiros, vêm Google e Facebook. O site de buscas destaca-se pela compra de energia limpa em grande escala, para alimentar a sua rede de sistemas on-line. De acordo com o relatório, a organização consome 3.315 GWh de energia, e 34% dos seus serviços são abastecidos por fontes renováveis. No caso da rede de Mark Zuckerberg, os investimentos em energia eólica foram elogiados.
Em contrapartida, a Amazon foi considerada pelo Greenpeace uma das empresas mais dependentes de energias não renováveis. Segundo o documento, ela recebeu a pior nota em três dos quatro parâmetros analisados. Mesmo com Pinterest, Netflix, Flipboard e centenas de startups pertencendo à rede, estimou-se que apenas 15% do consumo tenham por base as energias renováveis.
O Twitter também recebeu cotação negativa. O site permanece em silêncio sobre a alimentação de seus data center alugados. Microsoft e Yahoo foram citados no relatório como empresas que estão no caminho para se tornarem “verdes”. Ao todo, o Greenpeace investigou 300 empresas de tecnologia.
Para conferir o documento completo acesse o site da ONG.
Veja também: Por que as pessoas amam a Apple?
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