Google quer acabar com comentários hostis no YouTube
Ler comentários na internet é pedir para ter abalada a fé na humanidade. Não importa se você está em um perfil de mídia social, em um site de notícias ou em um blog sobre qualquer assunto, a chance de você se deparar com frases racistas, machistas, homofóbicas, gratuitamente ofensivas ou simplesmente idiotas é gigante. E não existe na web outro domínio no qual isso seja mais intenso que no YouTube, que parece ser o destino favorito de todos os “trolls” da internet. Felizmente, porém, isso deve acabar em breve.
Diversas mudanças estão sendo implementadas no site de vídeos que foi comprado pela Google em 2006 e finalmente parece ter encontrado uma maneira de subir o nível do que é escrito por lá. Agora, mais que apenas ativar e desativar comentários ou exigir aprovação deles, será possível para os criadores de conteúdo adicionar palavras a uma lista de bloqueio, uma espécie de filtro para barrar a intolerância e a estupidez das opiniões emitidas. Comentários com as palavras selecionadas (ou variações delas com erros) serão enviados para uma espécie de limbo no qual os criadores poderão escolher entre descartá-los ou aprová-los.
A ordem dos comentários também sofrerá alterações. Se atualmente os comentários em destaque no topo são os mais recentes, independentemente da relevância deles, a partir da mudança esse espaço será reservado para o autor, os amigos dele, personalidades influentes do YouTube e comentários mais curtidos entre os “normais”. Além disso, as conversas serão finalmente agrupadas e será possível publicar comentários “secretos”, que só serão vistos por quem o autor quiser.
Todas essas novidades vêm graças a uma mudança de plataforma, que agora usa o Google+. A mídia social do Google e o YouTube serão integrados e haverá uma espécie de cruzamento de posts entre os sites. Se você comentar em um vídeo postado no Google+, por exemplo, será possível fazer o que foi dito aparecer automaticamente nos comentários do vídeo no YouTube – e vice-versa.
A intenção do Google provavelmente é apenas aumentar o uso do Google+, que está longe de ter forças para competir com o Facebook; mas se isso ajudar a tornar a web mais civilizada pouco importa a motivação da empresa. O que importa é que a internet será um “lugar” melhor.
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